Se na sala de aula ele é autoridade no assunto português, fora do Elite Way ele é um atrapalhado sem par. Este é Vicente, o professor da turma de Rebelde (Record), que volta nesta segunda temporada em desvantagem. Não entendeu? A gente te explica! Se quando tinha apenas a Becky (Lana Rhodes) ele já não conseguiu dar rumo para sua vida amorosa, que dirá agora que ele tem Becky e Cris! Eduardo Pires, o intérprete desde querido professor, conversou com o R7 entre uma gravação e outra e falou de tudo um pouco. Você sabia, por exemplo, que antes de decidir ser ator ele ia prestar vestibular para arquitetura? E você acha que ele já correu atrás de alguma mulher assim como Vicente deve correr atrás da Becky? Confira abaixo o papo na íntegra!
R7 - quais são as diferenças do Vicente da primeira para a segunda fase?
Eduardo - Eu acho que ele permanece o mesmo, viu. A única mudança foi que entrou a Cris na vida dele, e agora ele está dividido entre a Cris e Becky e perdeu as duas [risos]. Mas de personalidade ele continua igual.
R7 - Como você define o Vicente? Um cara enrolado, tímido, confuso...
Eduardo - É um cara apaixonado pelo que faz, ama sua profissão, é muito sensível e tímido com as mulheres. Ele se atrapalha quando o assunto são mulheres, não sabe lidar direito. Acho que aflora o lado dele criança. Mas é um cara extremamente competente.
R7 - Quando eu falei com a Lana, ela resumiu essa segunda fase do casal dizendo que estava na hora do Vicente correr atrás da Becky. Você já correu atrás de alguma mulher?
Eduardo Pires - Sim, claro! Como não [risos]?
R7 - E vale a pena?
Eduardo - Bom, das mulheres que eu corri anteriormente não era pra ser. Eu acabei perdendo pelo caminho. Mas acho que tudo na vida tem sua medida.
R7 - Na novela você é professor de português. Na sua época de escolha, era essa a matéria que você mais gostava?
Eduardo - Não, eu gostava mais de história. Depois que eu fiz teatro na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) é que eu comecei a me interessar mais. Para tomar gosto por português você precisa gostar de leitura. E eu só fui aprender a gostar de ler com o teatro, que foi quando comecei a entrar em contato com peças.
R7 – Como você descobriu que queria ser ator?
Eduardo - Eu comecei teatro com 19 anos. Eu estava no cursinho pré-vestibular e ia prestar Arquitetura. Eu tinha escolhido porque gostava de desenho, já tinha uma veia artística. Mas não era uma vontade muito grande, e eu acabei de desinteressando pelos estudos mesmo. Aí parei para pensar que alguma coisa eu tinha que fazer. E me lembrei que no colégio umas meninas me disseram que eu tinha talento para ser ator, porque eu gostava de imitar os professores. Aquilo ficou na minha cabeça, mas no momento não liguei muito. Aí no cursinho eu lembrei, procurei, comecei a fazer e me apaixonei. No final do curso tinha uma montagem amadora. O diretor gostou de mim e de outras pessoas e no chamou para produzir a peça (Aniversário de Casamento) profissionalmente. Entre a montagem amadora e a produção, eu vi que era isso mesmo que eu queria ser, então resolvi entrar na CAL.
R7 - Como é sua relação com as fãs de Rebelde?
Eduardo - É muito legal, mas é também uma responsabilidade muito grande. Isso está sempre na minha cabeça. Eu penso duas vezes antes de escrever alguma coisa no Twitter, no Facebook. Preciso pensar neles, porque eles são crianças e adolescentes, e me enxergam como modelo, uma referência. Ainda mais sendo um professor na ficção. Mas sou sempre o mais carinhoso possível com eles. É um público muito dedicado, sabe tudo da vida dos atores, da novela, lêem tudo! Tenho certeza que é um público que vai me acompanhar por muito tempo na vida.
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