Durante um jogo de RPG, chamada sessão, ou aventura, o Mestre tem a função de escolher o cenário, a época, a ambientação, de determinar os resultados das ações dos personagens dos jogadores e de descrever o ambiente e o que os personagens estão vendo, ouvindo, cheirando, etc. Fazendo uma comparação com uma peça de teatro, os jogadores estariam interpretando os papéis e o Mestre seria o diretor, o cenário, o som, a iluminação, os figurantes, a platéia e todo o resto. E o autor da peça? Essa peça não teria um autor, e sim, vários co-autores. Esses co-autores seriam os personagens-jogadores, que construiriam a história juntamente com o Mestre.
O funcionamento do jogo de RPG, basicamente assim: há um grupo de jogadores, cada um interpretando um personagem e um Mestre, que, através de um sistema de regras pré-estabelecido, propõe uma aventura ou uma missão para o grupo de personagens, num mundo, ou ambiente descrito por ele. Durante essa aventura, o mestre vai descrevendo o ambiente e os jogadores vão descrevendo as ações dos seus personagens. De vez em quando, algum teste aleatório é realizado para determinar o resultado de alguma ação. Os obstáculos que os jogadores encontrarão pelo caminho, bem como os outros personagens (chamados NPC – Non-Person Character) que irão interagir com os dos jogadores são descritos e/ou representados pelo Mestre. A aventura acaba, geralmente, com o cumprimento da missão por parte do grupo. Pode acontecer do grupo fracassar na missão. Nesse caso, o
Mestre deve indicar as ações que deveriam ter sido melhor pensadas ou as decisões que poderiam ter sido tomadas.
Há, basicamente, três formas de jogar RPG: o tradicional, também chamado de “RPG de mesa”, onde o mestre e os demais jogadores descrevem oralmente suas ações, ou melhor, as ações de seus personagens. A segunda forma é chamada de Live Action, onde os jogadores interpretam corporalmente os seus papéis, inclusive utilizando adereços e fantasias. A terceira forma é a chamada aventura-solo, onde o jogador joga sozinho, acompanhado de um livro especial, que conduz a aventura de acordo com as vontades do jogador.
Até aqui tudo bem... o RPG possui alguma contra-indicação...?
Como tudo na vida, jogar RPG exige uma dose de responsabilidade e bom senso!
É comum encontrar - principalmente espalhados na internet - grupos contra o RPG. Eles ganham força quando pessoas de mente fraca - que não possuem a habilidade básica de distinguir a realidade da ficção - resolvem se meter em encrencas sérias.
O que esses grupos não levam em consideração, que o problema não é o RPG e sim o indivíduo em questão. Nunca no mundo, em nenhuma outra época, foi possível ter acesso à tanta informação, tão rápido. Algumas pessoas não conseguem assimilar isso, e quando se apegam em algo, ela cria o fanatismo por aquilo na tentativa de deixar sua vida mais interessante - ou talvez, usar essa influência para fugir da sua própria realidade.
É comum encontrar - principalmente espalhados na internet - grupos contra o RPG. Eles ganham força quando pessoas de mente fraca - que não possuem a habilidade básica de distinguir a realidade da ficção - resolvem se meter em encrencas sérias.
O que esses grupos não levam em consideração, que o problema não é o RPG e sim o indivíduo em questão. Nunca no mundo, em nenhuma outra época, foi possível ter acesso à tanta informação, tão rápido. Algumas pessoas não conseguem assimilar isso, e quando se apegam em algo, ela cria o fanatismo por aquilo na tentativa de deixar sua vida mais interessante - ou talvez, usar essa influência para fugir da sua própria realidade.
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