O que o Vicente tem do Eduardo?
O gosto pela literatura, pelo cinema, teatro e pelas artes, de modo em geral. Em certas ocasiões o Vicente é um cara tímido. Eu já deixo a timidez de lado para curtir a vida. O Vicente é o professor conselheiro. Você é assim com seus amigos?
Sim! Gosto de escutar e ajudar as pessoas, mas também sou de pedir alguns conselhos. Você imitava seus professores. Tem algum famoso que você sabe imitar? Quando era criança, gostava de imitar o narrador Silvio Luiz, os puxadores de samba e os cantores sertanejos.
No cinema, você fez o namorado do Cazuza. Como foi interpretar esse papel?
Quando recebi a notícia, estava na rua e pulei de alegria. O Serginho continua sendo um dos papéis mais importantes da minha vida.
Na época do filme você chegou a receber alguma cantada gay?
Não me lembro de ter recebido cantada de homem, mas isso já aconteceu em outras ocasiões e reagi de uma forma educada.
Você foi um adolescente rebelde?
Não fui rebelde! [Risos]. Quando comecei a fazer teatro é que me tornei uma pessoa radical e questionadora.
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